Um caso inusitado e preocupante foi relatado na revista médica Cureus, envolvendo um estudante universitário de 21 anos, nos Estados Unidos, que precisou ser internado após inserir um cabo USB no próprio pênis com o objetivo de obter prazer sexual. 5o3w46
Segundo os médicos da Faculdade de Medicina da Universidade Drexel, o jovem inseriu o cabo USB pela uretra e, após perceber que não conseguiria removê-lo sozinho, procurou ajuda em um hospital. O paciente revelou que essa não foi a primeira vez que utilizou objetos para esse tipo de prática, conhecida como sondagem uretral.
Entre os itens já utilizados anteriormente, o jovem citou cotonetes e até cabos de aço. A prática, segundo especialistas, envolve a introdução de objetos no canal urinário para fins de estimulação sexual.
Cirurgia foi necessária para remoção do cabo USB
Após exames, os médicos constataram que o cabo estava alojado na bexiga, o que dificultava sua remoção. Foi necessário realizar uma cirurgia com anestesia geral, utilizando uma câmera inserida na uretra para guiar a retirada do objeto. Apesar da gravidade, o jovem sofreu apenas ferimentos leves e segue em recuperação.
O paciente precisou utilizar cateter urinário por uma semana e ou por tratamento com antibióticos e analgésicos. Testes posteriores não indicaram danos permanentes.
Sondagem uretral: prática sexual que oferece riscos graves
Embora rara, a sondagem uretral tem sido registrada em diversos relatos médicos ao redor do mundo. De acordo com especialistas:
- Pode causar lesões na uretra, infecções urinárias e até ruptura da bexiga;
- Eleva o risco de sepse (infecção generalizada);
- Facilita a transmissão de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), especialmente se os objetos usados não forem esterilizados;
- Pode provocar disfunção erétil permanente, entre outros problemas urológicos.
Casos semelhantes já descreveram o uso de objetos como garfos, fones de ouvido, fios de raquete de tênis e até uma cobra decapitada, todos inseridos na uretra em contextos de prazer sexual.